Condomínio muito caro? Saiba o que fazer!

O seu condomínio está muito caro? Essa é uma dor de cabeça que incomoda moradores, síndicos e gestores de todo o Brasil. E se o gestor não souber como reduzir custos do condomínio, isso pode se tornar uma bola de neve!

‍

Para garantir com que isso não aconteça, síndicos e gestores precisam tomar algumas medidas, como o controle da inadimplência e a manutenção preventiva.

‍

Além das medidas clássicas, também existem algumas ferramentas que podem facilitar e otimizar o trabalho realizado pelos gestores de condomínios.

‍

Neste novo conteúdo do blog uCondo, vamos te explicar quais são as principais ferramentas que ajudam a reduzir custos no condomínio para deixar as taxas mais baratas. Boa leitura!

‍

‍

Índice completo:

• O custo da vida em condomínio
• Sou obrigado a pagar taxa condominial?
• Quais são os gastos de um condomínio?
• O que deixa a taxa de condomínio mais cara?
• O que fazer para diminuir os gastos do condomínio?
• Planilha de controle de gastos para condomínio

‍

O custo da vida em condomínio

‍

O custo de vida em um condomínio pode ser percebido como elevado, levando muitos a pensar que vivem em um condomínio muito caro. Isso ocorre porque, além das despesas individuais, os moradores precisam arcar com a manutenção das áreas comuns e com serviços essenciais.

‍

Esses custos incluem limpeza, segurança, portaria 24 horas, manutenção de elevadores, jardins, piscinas e áreas de lazer, que demandam investimentos constantes para garantir o conforto e a segurança de todos.

‍

Outro fator que contribui para a percepção de que se vive em um condomínio muito caro é a necessidade de contratação de mão de obra especializada, gestão de contratos e serviços terceirizados. Esses custos são divididos entre os condôminos, o que pode elevar a taxa condominial, tornando-a mais alta do que muitos esperam.

‍

No entanto, é fundamental entender que esse valor reflete diretamente na qualidade de vida oferecida, com uma infraestrutura bem cuidada e segura.

‍

Apesar de parecer um condomínio muito caro, é possível, por meio de uma gestão eficiente e planejamento financeiro adequado, otimizar os custos sem comprometer a qualidade dos serviços prestados. Nos próximos tópicos, serão apresentadas estratégias para reduzir esses custos e melhorar a gestão do condomínio.

‍

Se o problema do seu condomínio é a má gestão, é preciso buscar outro tipo de solução. Para estes casos, preparamos um post especial:

‍

Leia agora: O que fazer em casos de má gestão no condomínio?

Sou obrigado a pagar taxa de condomínio?

‍

Sim, todo proprietário é obrigado a pagar a taxa de condomínio que corresponde à sua unidade. 

‍

Essa taxa é essencial para a manutenção e operação das áreas comuns e serviços do condomínio. 

‍

O pagamento das despesas condominiais é estabelecido pelo artigo 1.336 do Código Civil. 

‍

O artigo estabelece que é dever do condômino “contribuir para as despesas do condomínio na proporção das suas frações ideais, salvo disposição em contrário na convenção”.

Quais são os gastos de um condomínio?

‍

Antes de mais nada, é fundamental compreender quais são os principais gastos que fazem um condomínio parecer muito caro.

‍

Embora esses custos possam variar de um condomínio para outro, há despesas que são recorrentes em quase todos eles:
‍

• Salários e Encargos: Porteiros, zeladores, faxineiros, jardineiros, seguranças, entre outros.

‍

• Custos bancários: Os encargos com contas bancárias estão entre os maiores custos dos condomínios. Isso inclui a geração de boletos e a manutenção das contas.

‍

• Manutenção de Áreas Comuns: Limpeza, jardinagem, pintura, pequenos reparos, conservação de piscinas, playgrounds, academias, etc.

‍

• Contas de Consumo: Água, energia elétrica (áreas comuns), gás (se for centralizado), telefone e internet (para áreas comuns e portaria).

‍

• Serviços de Terceiros: Contratação de empresas de segurança, manutenção de elevadores, dedetização, controle de pragas, entre outros.

‍

• Materiais de Consumo: Produtos de limpeza, material de escritório, lâmpadas, equipamentos de jardinagem, etc.

‍

• Despesas Administrativas: Honorários do síndico (caso seja contratado), administração condominial (caso seja terceirizada), assessoria jurídica, contabilidade, etc.

‍

• Seguro: Seguro contra incêndio, seguro patrimonial, seguro de responsabilidade civil, entre outros.

‍

Além disso, existem também as despesas extraordinárias, que podem variar de acordo com o porte do condomínio:

‍

• Fundo de Reserva: Reserva financeira para cobrir despesas emergenciais ou imprevistos.

‍

• Obras e Melhorias: Reformas, ampliações, melhorias nas áreas comuns, troca de equipamentos, modernização de sistemas, etc.

‍

• Despesas Legais e Judiciais: Custos com processos judiciais, consultoria jurídica, multas, etc.

‍

• Equipamentos: Aquisição de novos equipamentos como bombas, geradores, sistemas de segurança, entre outros.

‍

Para te ajudar, preparamos também um vídeo sobre o assunto. Assista:

‍

O que causa o aumento dos gastos no condomínio?

‍

Se todas as despesas podem ser previstas, o que causa o aumento dos gastos de um condomínio? Muitas vezes, o condomínio está muito caro em virtude dos aumentos de custos constantes.

‍

A verdade é que o aumento da taxa de condomínio pode ser causado por uma série de fatores. Eles geralmente estão relacionados a aumentos de custos ou necessidades imprevistas de manutenção e melhoria. 

‍

Aqui estão os dez principais problemas que podem levar a um aumento da taxa condominial:

‍

1. Reajustes salariais dos funcionários do condomínio, conforme acordos coletivos ou dissídios sindicais.

‍

2. Aumento nos encargos trabalhistas, como INSS e FGTS.

‍

3. Despesas com reparos emergenciais em sistemas de água, gás, eletricidade, elevadores, entre outros.

‍

4. Aumento nas tarifas de água, energia elétrica e gás.

‍

5. Consumo excessivo ou vazamentos não identificados, causando despesas maiores.

‍

6. A inadimplência de alguns condôminos pode levar a um déficit no orçamento, forçando um aumento nas taxas para compensar a falta de pagamento.

‍

7. Má administração dos recursos do condomínio, resultando em gastos desnecessários ou não planejados.

‍

8. Falta de transparência na prestação de contas, gerando desconfiança e dificuldades na aprovação de orçamentos.

‍

9. Orçamento mal planejado, subestimando despesas futuras e necessitando de ajustes ao longo do ano.

‍

10. Falta de previsão de manutenção preventiva, levando a reparos emergenciais mais caros.

‍

Para exemplificar, preparamos mais um vídeo especial:

‍

‍

Agora que você já sabe quais são os custos de um condomínio e quais os problemas geram aumento das taxas, chegou a hora de saber o que fazer para diminuir os gastos do condomínio.

O que fazer para diminuir os gastos do condomínio?

‍

Para diminuir os gastos de um condomínio, é preciso um acompanhamento constante e eficaz de cada uma das despesas ordinárias e extraordinárias.

‍

Além de uma previsão orçamentária eficiente, também é preciso um cuidado especial com a prestação de contas anual.

‍

Para te ajudar, separamos as soluções mais eficientes e as ferramentas mais utilizadas para reduzir os custos de um condomínio.

‍

1. Automatização de processos administrativos

‍

Utilizar um sistema de gestão inteligente pode reduzir gastos com processos manuais e melhorar a eficiência da administração do condomínio.

‍

Um software de gestão, como o da uCondo, facilita o controle financeiro, emissão de boletos, comunicação com moradores e gestão de inadimplência, otimizando os processos e evitando erros que podem gerar custos adicionais.

‍

‍

2. ‍Redução do nível de inadimplência
   ‍

Reduzir a inadimplência é um dos primeiros passos em qualquer condomínio. Isso porque, nas finanças, a inadimplência funciona como um “veneno” que age a médio e longo prazo.

‍

Por exemplo: Se dois moradores deixam de pagar suas taxas, o condomínio não terá dinheiro para “fechar o caixa”. Esse custo será repassado aos demais moradores. Com a taxa ainda mais cara, outros moradores podem deixar de pagar. E isso pode formar uma “bola de neve”.
‍

‍

Baixe agora: Kit de Controle de Inadimplência

‍

‍

3. ‍Controle de consumos (água, energia e gás)

‍

É preciso manter um controle rígido dos consumos para garantir que não hajam aumentos significativos na taxa de condomínio.

‍

Com um controle mensal, os gestores evitam com que problemas pontuais (como vazamentos)  prejudiquem os moradores e o financeiro do condomínio.

‍

Baixe agora: Kit de Controle de Consumos

‍

‍

4. ‍Manutenção preventiva de equipamentos

‍

A manutenção preventiva de equipamentos também é essencial para evitar problemas maiores.

‍

Com uma agenda constante de manutenções periódicas, o gestor previne que os equipamentos e espaços comuns se deteriorem. Isso ajuda a evitar custos inesperados.

‍

Saiba mais: Como fazer manutenções no condomínio?

‍

‍

5. ‍Renegociação de contratos de serviços

‍

Também é responsabilidade de síndicos e gestores garantir que os contratos de prestação de serviço ofereçam o melhor custo benefício.

A melhor forma para isso é coletar orçamentos para todos os serviços que forem realizados no condomínio, garantindo sempre o melhor preço.

‍

Baixe agora: Planilha de Análise de Orçamentos

‍

‍

6. ‍Revisão das tarifas bancárias

‍

Outro ponto importante é o cuidado com os custos bancários do condomínio. Atualmente, muitos condomínios ainda utilizam os "bancos tradicionais" e pagam altas taxas de manutenção de conta e emissão de boletos.

‍

A boa notícia é que essa não é mais a única opção. Síndicos e gestores podem buscar opções mais baratas, como bancos que oferecem contas gratuitas e emissão de boletos com custos menores.

‍

Assista o vídeo abaixo e saiba mais:

‍

‍

Para te ajudar a entender onde seu condomínio ou administradora pode economizar, disponibilizamos um material gratuito:

‍

Acesse: Calculadora de Economia para condomínio

Planilha de controle de gastos para condomínio

‍

Por fim, ainda disponibilizamos um material gratuito que vai te ajudar a controlar os gastos do seu condomínio.

‍

Com a planilha de Demonstrativo Financeiro, você terá uma visão clara das finanças do seu condomínio, evitando problemas de caixa na sua gestão.

‍

Para baixar, basta se cadastrar no formulário abaixo:

‍

‍

‍

Perguntas Frequentes (FAQ):

‍

Como reduzir a taxa de condomínio?

Para reduzir a taxa de condomínio, é importante focar em uma gestão eficiente e consciente dos recursos. É essencial revisar e ajustar o orçamento, buscando identificar e eliminar gastos desnecessários.

‍

O que fazer quando o condomínio está muito caro?

Analisar contratos e renegociar com fornecedores pode ajudar a reduzir custos. Envolver os moradores na conscientização sobre o uso eficiente dos recursos e implementar práticas de manutenção preventiva também são ações importantes para evitar despesas maiores.

‍

Pode diminuir taxa de condomínio?

Sim, é possível diminuir a taxa de condomínio. Para isso, é necessário revisar o orçamento, identificar e eliminar gastos desnecessários, renegociar contratos com fornecedores e implementar medidas de eficiência no uso de recursos.

‍

Qual o valor do condomínio mais caro do Brasil?

De acordo com pesquisa realizada pela uCondo, o condomínio mais caro do Brasil é o “Fazenda Boa Vista”, localizado em Porto Feliz (SP), com unidades que podem custar até R$100 milhões.

‍