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Como reduzir a inadimplência sem garantidora?

Você tem problema com o número de inadimplentes? Entender como reduzir a inadimplência sem precisar de garantidora é um problema enfrentado por gestores em diversos ramos.

Nos condomínios, esse é um problema recorrente, que pode prejudicar a administração financeira e a convivência entre os condôminos.

Uma das soluções mais comuns é a contratação de uma garantidora de crédito. Ela assume o risco de inadimplência dos condôminos e cobra uma taxa pelo serviço prestado.

No entanto, essa opção pode ser onerosa para os condôminos e, em muitos casos, desnecessária. Existem outras estratégias que podem ser adotadas para reduzir a inadimplência sem precisar recorrer a uma garantidora.

No novo artigo do blog uCondo, vamos te ensinar como reduzir a inadimplência no condomínio sem precisar de uma garantidora de crédito.

Índice completo:

Gestores precisam controlar a inadimplência para evitar problemas financeiros.



O que é incluído na taxa de condomínio?

Para falar de inadimplência e do uso de garantidora para cobrança dos inadimplentes, é preciso entender como funciona a taxa de condomínio.

A taxa de condomínio é uma contribuição mensal paga pelos proprietários de unidades em um edifício ou complexo residencial, que é usada para cobrir as despesas comuns do condomínio. 

O que está incluído na taxa de condomínio pode variar dependendo do condomínio, mas geralmente inclui:

  1. Despesas com a manutenção e reparação das áreas comuns, como hall de entrada, elevadores, áreas de lazer, piscina, jardins, etc.

  1. Pagamento de salários e encargos sociais dos funcionários do condomínio, como porteiros, zeladores, faxineiros, etc.

  1. Despesas com serviços de segurança, como câmeras de segurança, vigilantes, etc.

  1. Custos com o consumo de água, energia elétrica, gás, telefone, internet, TV a cabo, entre outros.

  1. Despesas com a contratação de empresas para limpeza, dedetização, jardinagem, etc.

  1. Fundo de reserva para cobrir despesas extras, como reparos emergenciais, renovação da pintura, troca de equipamentos, etc.

  1. Despesas com seguros, taxas e impostos que incidem sobre o condomínio.

Cabe ressaltar que em alguns casos, dependendo do condomínio, podem ser cobradas taxas extras para realização de obras ou reparos específicos, como por exemplo, reformas no telhado, modernização dos elevadores, pintura externa do prédio, etc.

Quando se é considerado inadimplente no condomínio?

Em geral, um proprietário de uma unidade em um condomínio é considerado inadimplente quando não paga suas taxas condominiais até a data de vencimento estabelecida pelo condomínio. 

O período de inadimplência pode variar dependendo do regulamento interno do condomínio

Em alguns casos, o condômino é considerado inadimplente no dia seguinte ao vencimento da fatura referente à taxa condominial. Em outros, ele é considerado após 30 dias do vencimento.

Quantos meses posso ficar devendo condomínio?

Não há um prazo específico para ficar devendo condomínio, pois isso pode variar de acordo com a legislação local e as regras estabelecidas pelo próprio condomínio.

De acordo com o portal JusBrasil, a partir do terceiro mês de inadimplência, administradoras e gestores de condomínios costumam entrar com ações judiciais para cobrar os valores devidos.

Ficou claro que não é uma boa ideia ficar devendo a taxa condominial. Nestes casos, o síndico ou gestor precisa estar atento à cobrança para evitar ações na Justiça, que gerar gastos para o condomínio.

Para detalhar a cobrança da taxa condominial de forma facilitada, a uCondo preparou um vídeo explicativo. Assista:




O que é uma garantidora de crédito?

Uma vez entendido o que é a taxa de condomínio e em qual situação um morador é considerado inadimplente, chegou a hora de explicar o que é uma garantidora de crédito.

Este tipo de empresa fornece garantias financeiras para os condomínios que possuem algum problema com inadimplência. Elas também garantem créditos para condomínios que buscam empréstimos ou financiamentos.

As garantidoras de crédito para condomínio podem ser instituições financeiras especializadas ou empresas de seguro que oferecem essa modalidade de garantia. 

Como funciona a garantidora de condomínio?

No condomínio, a garantidora atua como um avalista, assumindo a responsabilidade de pagar a dívida caso o condomínio não seja capaz de cumprir com suas obrigações financeiras.

A garantidora assume a cobrança da taxa condominial e repassa para o condomínio o valor integral das taxas, mesmo que existam moradores que estejam inadimplentes.

A taxa cobrada pela garantidora pode variar entre 2% e 15%, dependendo da cidade, região e do serviço oferecido.

Leia agora: 6 modalidades de cobrança usadas pelos condomínios



Quem paga pela inadimplência de condomínio?

A inadimplência de condomínio é uma questão que afeta a todos os envolvidos no dia a dia do condomínio. Ela afeta o condômino que não paga suas obrigações e todos os demais condôminos. Isso inclui até mesmo os que cumprem regularmente com suas obrigações financeiras.

Quando um condômino fica inadimplente, cabe ao condomínio cobrar a dívida. Isso pode ser feito por meio de medidas extrajudiciais e judiciais, como protestos, ações de cobrança e execução de dívida.

Caso o condômino inadimplente não pague suas dívidas, as despesas do condomínio precisam ser repassadas aos demais condôminos. Eles deverão arcar com os custos que ficaram em aberto.

Isso pode acontecer, por exemplo, no caso de despesas emergenciais, como reparos estruturais, que não podem esperar pelo fim do processo de cobrança.

O atraso no pagamento das cotas condominiais pode gerar multas e juros, e o condomínio pode tomar medidas mais drásticas. Isso inclui a abertura de ação judicial de cobrança ou até mesmo a penhora do imóvel para saldar a dívida.




O que acontece se eu não pagar o condomínio?


Quando falamos de inadimplência, uma das principais preocupações é com a possível perda do imóvel em questão. 

Se você não pagar o condomínio, poderá enfrentar diversas consequências, tais como:

  1. Multas e juros: O condomínio pode aplicar multas e juros sobre o valor em atraso, aumentando significativamente a sua dívida.

  1. Cobrança judicial: O condomínio pode recorrer à cobrança judicial, o que pode levar a penhora de bens ou salário, além de gerar custos adicionais com honorários advocatícios.

  1. Protesto em cartório: O condomínio pode protestar a dívida em cartório, o que pode afetar a sua reputação e dificultar a obtenção de crédito.

  1. Perda do imóvel: Em casos extremos, se a dívida não for quitada, o imóvel pode ser levado a leilão para quitar o débito.

Além disso, também existem consequências da inadimplência para o próprio condomínio.

Para falar sobre esse assunto, a uCondo preparou um vídeo sobre um caso muito conhecido em que a inadimplência foi um fator determinante:

Acesse: Calculadora de economia da uCondo

Quem não paga o condomínio pode perder o imóvel?

Sim, a falta de pagamento das taxas de condomínio pode levar a perda de imóvel. Em geral, isso acontece após processo judicial de cobrança por parte do condomínio contra o proprietário inadimplente. 

A perda do imóvel só ocorre em situações extremas, como em caso de execução judicial, o que é um processo complexo e demorado.

De acordo com o artigo 1.336 do Código Civil brasileiro, o proprietário é obrigado a pagar as despesas de condomínio, e caso não o faça, poderá ser cobrado judicialmente pelo condomínio. 

Essa cobrança pode incluir multas, juros e até mesmo ação de execução do débito. 

Quando um imóvel vai a leilão por falta de pagamento de condomínio?

Em casos extremos, pode haver a possibilidade de leilão do imóvel para quitação da dívida.

Por ser extrema, a medida só é adotada após um processo judicial de execução e leva em conta diversos fatores.

Alguns deles são o valor da dívida em relação ao valor do imóvel, a existência de outras dívidas e a existência de outros credores.




O que fazer com a inadimplência no condomínio?

Existem algumas estratégias que o condomínio pode implementar para reduzir a inadimplência sem a necessidade de uma garantidora.

Para falar sobre como reduzir a inadimplência, a uCondo preparou um vídeo especial. Assista:




O que fazer para reduzir a inadimplência?

Por ser um problema recorrente, reduzir a inadimplência acaba sendo o foco de muitos gestores que desejam melhorar a saúde financeira dos condomínios.

Dentre as formas de reduzir a inadimplência, podemos citar:

  • Comunicação clara: mantenha uma comunicação clara e efetiva com os moradores do condomínio, informando-os sobre os prazos de pagamento, multas e juros por atraso, bem como as consequências da inadimplência.
  • Estabeleça uma política de cobrança: é importante que o condomínio tenha uma política de cobrança estabelecida, definindo os procedimentos a serem tomados em caso de inadimplência, bem como os prazos para envio de notificações, cobranças e ações judiciais.
  • Incentive o pagamento antecipado: ofereça incentivos para aqueles moradores que pagarem suas cotas condominiais antecipadamente.
  • Estimule a participação dos moradores: promova a participação dos moradores em assembleias e reuniões para discutir e tomar decisões em relação ao condomínio, o que pode levar a uma maior conscientização dos moradores sobre a importância do pagamento em dia das cotas condominiais.
  • Busque a negociação: antes de partir para medidas judiciais, tente negociar a dívida com o morador inadimplente, oferecendo parcelamento ou outras alternativas para que ele possa regularizar sua situação.
  • Fiscalize e execute a cobrança: é importante que o condomínio fiscalize o pagamento das cotas condominiais e execute a cobrança de forma efetiva, enviando notificações e adotando medidas para recuperar os valores devidos.
  • Reduza as despesas: o condomínio também pode reduzir as despesas, a fim de diminuir o valor da cota condominial, o que pode levar a uma maior adimplência. Para isso, é possível rever contratos, diminuir gastos com serviços e reduzir o consumo de água e energia elétrica.
  • Utilize um aplicativo de gestão: muitos dos itens acima podem ser resolvidos com o uso de um aplicativo de gestão condominial, como o uCondo, que conta com régua de cobrança automatizada e que reduz significativamente os custos do condomínio com a emissão de boletos, por exemplo.

Para auxiliar síndicos e gestores, a uCondo traz um material gratuito: o Kit de Controle de Inadimplência. Cadastre-se abaixo para baixar:

Qual o melhor app de gestão condominial?

Um aplicativo de gestão condominial pode ajudar a reduzir a inadimplência no condomínio de várias maneiras. A primeira delas é fornecendo acesso fácil às informações financeiras, como saldos em aberto, taxas atrasadas e histórico de pagamentos. 

Os condôminos podem visualizar seus próprios débitos e receber notificações sobre as datas de vencimento, evitando assim multas e juros por atraso.

Com um aplicativo de gestão condominial, os condôminos podem receber seus boletos e efetuar os pagamentos diretamente pelo app, sem precisar ir até o banco ou à administradora. 

Isso facilita o pagamento das taxas e reduz a possibilidade de esquecimentos ou atrasos. 

Com o app para condomínios uCondo, você não vai mais precisar pagar para emitir, registrar, cancelar, alterar, gerar 2ª via ou baixar o boleto. A tarifa só é cobrada quando o boleto for compensado. 

E ainda tem mais: no uCondo, a emissão de boletos é automatizada. Saiba mais no vídeo abaixo:

Em conclusão, é possível reduzir a inadimplência em condomínios sem a necessidade de uma garantidora. 

Para isso, é importante que os síndicos adotem medidas proativas para incentivar o pagamento em dia das taxas condominiais.

Também é importante destacar que a adoção dessas medidas não só pode reduzir a inadimplência, mas também pode melhorar o relacionamento entre os condôminos e o síndico.

Postado em  

August 22, 2024

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